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segunda-feira, 22 de março de 2010

Pesquisa reforça que batata in natura é mais saudável

A PROTESTE Associação de Consumidores analisou cinco marcas de batata frita congelada e concluiu que o consumo deste produto frito deve ser esporádico. Do ponto de vista nutricional a melhor opção ainda é a batata in natura. Em qualquer forma de preparo a batata feita em casa tem menos calorias e gordura que a batata pré-frita congelada, mesmo quando preparada no forno. As marcas testadas foram: Sadia, Lutosa, McCain, Bonduele e Perdigão.


Não foram detectados gordura trans ou colesterol em nenhum dos modos de preparo e presença da acrilamida (uma substância potencialmente cancerígena formada quando os alimentos são submetidos a temperaturas acima de 175ºC). Mas após a fritura foi detectada uma quantidade razoável de gordura saturada que pode levar ao entupimento de artérias. Quando preparadas no forno a quantidade de gordura retida nas batatas diminui. A Perdigão foi a batata mais calórica e a que trouxe maior quantidade de gordura quando preparada no forno.

Para o preparo no forno a que teve melhor desempenho foi a Sadia e a melhor relação custo benefício foi a Lutosa. A avaliação completa está na revista ProTeste nº 88, de março, que é distribuída exclusivamente aos associados. E também está no site da entidade (www.proteste.org.br).

Os consumidores que degustaram as batatas testadas, em geral, as acharam mais gostosas quando fritas. Mas as batatas assadas também agradaram. No preparo no forno a Perdigão foi a que mais agradou. Já a batata frita tradicional não agradou muito pelo aspecto visual.

A PROTESTE analisou também a quantidade de gordura saturada, maléfica ao coração, para apontar quais as marcas indicadas, quando preparadas no forno, conforme a faixa etária. Concluiu que para crianças menores de três anos a única marca aceitável é a McCain se preparada no forno.

Entre crianças de quatro e seis anos todas as marcas podem ser consumidas, mas a McCain possui menos gordura saturada que as demais. Crianças com mais de sete anos podem consumir todas as marcas quando as batatas forem preparadas no forno. Sadia e McCain são as mais indicadas nessa faixa etária.

Ao comprar batata frita congelada é preciso observar também os preços. A McCain, marca mais encontrada na pesquisa de preço apresentou uma diferença entre o menor e o maior de quase 90%. Ou seja, com o preço de uma mais cara daria para levar duas no local mais barato.

Na análise dos rótulos foi verificado que a batata congelada Perdigão não indica que é um alimento pré-frito e ainda se intitula "escolha saudável". Isso leva o consumidor a crer que se trata de um produto diferente do realmente ofertado. A PROTESTE solicitou ao fabricante mudança na informação. Nenhum produto pré-frito pode se denominar: "escolha saudável".

quinta-feira, 18 de março de 2010

Reforma suplementar: Assine e exija também!

Garanta que tenhamos acesso à suplementação de ponta como ja acontece nos EUA e Europa.

Assine o manifesto você também, pois é super prático e rapido.

A realidade aqui é muito ultrapassada e se não nos unirmos, ficará assim pra sempre.

Por isso o mercado negro de suplementos fica a cada ano mais forte.
Produtos proibidos estão sendo contrabandeados diariamente.

Por que não rever a lei e mudar o quanto antes?

Todos serão beneficiados e ganharemos massa com dignidade, hauhauhauhuahua

segunda-feira, 8 de março de 2010

Consumo moderado de alcool aumenta risco de câncer de mama


Artigo divulgado pelo CISA - Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, organização não governamental que se destaca como uma das principais fontes no País sobre o tema, aponta que há evidências consistentes de que mesmo o consumo moderado de álcool, algo em torno de 10 g/dia, aumenta o risco de câncer de mama. A conclusão faz parte de uma revisão da literatura científica sobre o assunto que, com o intuito de comparar os diferentes estudos publicados nesta área, considerou uma dose-padrão de bebida alcoólica como sendo equivalente a 10 g de álcool.

Em uma análise combinada de 53 estudos epidemiológicos (com 58.515 casos de câncer de mama e 95.067 controles), verificou-se que haveria um aumento de 7,1% no risco de desenvolver câncer de mama para cada aumento de 10 gramas no consumo diário de álcool. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma dose de bebida alcoólica contém de 8 a 13 gramas de etanol, o que equivale a 285 ml de cerveja, 120 ml de vinho ou 30 ml de destilado (whisky, vodka ou pinga).

A revisão da literatura sobre o assunto também apontou dados importantes, como:

- Em comparação ao grupo abstêmio (menos de 5g de álcool/dia), as mulheres que consumiam diariamente de 5 a 14 g de álcool apresentaram aumento de 30% no risco de desenvolver câncer de mama, enquanto que aquelas cujo consumo diário era de 15 g de álcool ou mais apresentaram aumento ainda maior deste risco, de 60% (fonte: Nurses Health Study, realizado entre 1980 e 1984, nos Estados Unidos; Willett e colaboradores, N Engl J Med 1987, 316:1174-1180);

- O consumo maior ou igual a 40 g de álcool/dia estava relacionado a um aumento de quase 70% no risco de desenvolver câncer de mama, em comparação ao grupo abstêmio (fonte: meta-análise com dados de seis estudos tipo caso-controle; Howe e colaboradores, Int J Cancer 1991, 47:707-710);

- Tendência dose-dependente linear entre o aumento no risco de desenvolver câncer de mama e maior consumo de álcool, sendo observados aumentos de 32% para o consumo de 35 a 44 g de álcool/dia; e de 46% para consumo igual ou maior que 45 g de álcool/dia, em comparação aos abstêmios. No entanto, não foram observadas diferenças no risco de acordo com os tipos de bebida alcoólica consumida - vinho, cerveja ou destilados (fonte: análise conjunta de seis estudos, realizados em 4 países, com total de 4.035 casos de câncer de mama, com amostra inicial de 322.647 mulheres; Smith-Warner e colaboradores, JAMA 1998, 279:535-540);

- Em 2007, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (International Agency for Research on Cancer) concluiu que havia provas suficientes de que o consumo de 18 g de álcool/dia aumenta significativamente o risco de desenvolver câncer de mama, e que o consumo igual ou maior que 50 g de álcool/dia aumenta tal risco em cerca de 50%.

No entanto, o mecanismo de ação pelo qual o consumo de álcool aumenta o risco de câncer de mama ainda permanece desconhecido. Atualmente, contudo, há evidências de que o álcool influencia as vias de sinalização do estrógeno, hormônio fortemente associado ao câncer de mama.

*Título: Alcohol consumption and breast cancer risk
Autores: Peter Boyle, Paolo Boffetta
Fonte: Breast Cancer Research 2009, 11(Suppl 3):S3 (18 December 2009)

Sobre o CISA
O Centro de Informações sobre Saúde e Álcool - CISA, organização não governamental lançada em 2004 pelo psiquiatra e especialista em dependência química Arthur Guerra de Andrade, é hoje a maior fonte de informações no País sobre o binômio álcool e saúde. Por meio de seu website (www.cisa.org.br), o CISA dispõe de um banco de dados com mais de 1.600 títulos, desde publicações científicas reconhecidas nacional e internacionalmente, dados oficiais, até notícias publicadas em jornais e revistas destinados ao público em geral. Além de estar comprometido com o avanço do conhecimento na área de saúde e álcool, o Centro também atua na prevenção do abuso e nos problemas do uso indevido da substância, por meio de parcerias e elaboração de materiais de apoio a pais e educadores.